Capitães da Areia
Capitães da areia retrata a história de um bando de garotos abandonados, astutos e malandros, que perambulam nas ruas de Salvador atuando no mundo do crime em busca de sua sobrevivência diária. A história inicia-se em um trapiche abandonado à beira mar onde os capitães de areia, junto com seu líder Pedro Bala, repousam sob as noites da Bahia e guardam seus lucros de cada dia. Pedro Bala, apesar de ser tão jovem quanto os outros garotos, é uma espécie de pai para os demais. Juntamente à ele, atuam como líderes do bando João Grande, o negro bom (como é retratado por Pedro Bala); Professor, um voraz leitor e pintor que atua como mediador do grupo; Sem-Pernas, um garoto preenchido de aversão á polícia e extremamente carente de afetividade; Gato, um malandro e consquistador; Pirulito , fiel cristão que sonha em virar padre; e Volta Seca, afilhado de Lampião que sonha em tornar-se um temível cangaceiro. Em meio à brigas, prisões, alegrias e tristezas, o grupo segue com suas atividades na cidade baiana. Na segunda parte da história o bando recebe mais um integrante ou, melhor dizendo, uma. Dora é a primeira garota do grupo. Torna-se membro dos capitães da areia por conhecer Pedro Bala durante uma caminhada pela praia. Apesar de desavenças no início, ela se torna uma mãe para os garotos, e, inicia-se então um triângulo amoroso entre Dora, Pedro Bala e Professor. O que acontecerá com os temíveis capitães da areia a partir deste marco? Serão eles capturados pela polícia, extiguindo-se assim o grupo? Quais motivos levam estes garotos a preferirem a vida nas ruas, ao invés de uma possível adoção? Jorge Amado responde à todas estas perguntas neste grande clássico da literatura brasileira, que aborda problemas sociais da sociedade baiana de 1937 que ainda repercutem no Brasil.
Por Pablo Roman Ledesma (3ºB)
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